“Bem-aventurados são os POBRES DE ESPÍRITO porque dos tais é o
reino dos céus”. (Mt 5.3)
Existe então um pré-requisito para que venha o Reino de Deus,
com tudo o que este implica – precisamos nos tornar POBRES de
espírito. Você compreende o que é ser pobre de espírito?
Num dicionário da linguagem original do Novo Testamento você
encontrará a palavra‘ ptō chos’ e o seu significado é muito forte.
Ptōchos: pobre, mendigo, pedinte, necessitado de virtudes cristãs e
riquezas eternas. Sem esperança ou poder para conseguir realizar
algum objetivo. Alguém que é tão pobre que ganha o pão diário pelo
trabalho diário. Alguém que se mantém vivo como pedinte.
Observação importante: o pobre de espírito não é alguém pobre
financeiramente. Da mesma forma que já conheci pessoas que são
pobres financeiramente e tão cheias de si e orgulhosas, conheço
também pessoas ricas que são pobres de espírito. O lado externo não
tem nada a ver com o lado interno.
Ser pobre de espírito significa não ter um plano B. Ser totalmente
destituído, desprovido, mendigo, necessitado, carente de Deus e da
glória Dele. Se Ele não se manifestar, não temos plano B. Se Ele não
vier não temos para onde ir e nem o que fazer. Você tem procurado
ser POBRE DE ESPÍRITO? O que você faz quando Deus não vem? Você
canta mais uma música? E outra música? E mais uma?
E, se ainda assim Ele não vier, você se contenta com isso? Você vai
embora dali feliz? Você acha que isso é aceitável? Ou chora porque
Deus não veio?
Precisamos ser pobres de espírito.
O mundo valoriza tudo ao contrário do Reino de Deus. Valoriza os
belos, os habilidosos, os que sabem fazer, os que se sobressaem por
uma boa fala ou dom especial. Deus valoriza aqueles que choram;
aqueles que sabem que não dão conta e que se quebrantam; aqueles
que se humilham e reconhecem que nada podem de si mesmos se
Deus não vier e não se manifestar.
Deus procura pobres de espírito, tão necessitados como um
mendigo e pedinte.
Isso não é tão pregado hoje, não é mesmo? Repito aqui uma frase
que ouvi do querido pastor Antônio Cirilo – “Precisamos escolher
entre um evangelho de autoajuda e o Evangelho da ajuda do alto!”.
Deus olha o coração e não nossas habilidades, dons maravilhosos e
ideias brilhantes. Ele quer que sejamos despojados de tudo,
totalmente sem esperança de alcançar algo pela força do nosso
próprio braço!
Tendo esclarecido isso, quero então descrever as formas de
andarmos por esse caminho. Faço minhas as palavras de Paulo -
obviamente que eu ainda não alcancei, mas prossigo para o alvo.
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